Confraria da Padoca promove Encontro de Cinema, Literatura e Arte.
Em tempos de renascimento, de esperar o tempo e de ansiar para que logo amanheça, vamos de Guimarães - pois “cada um tem sua hora e sua vez.”
Conto | "A Hora e A Vez de Augusto Matraga"- (João Guimarães Rosa)
"A Hora e Vez de Augusto Matraga" é considerada, por muitos críticos, o conto mais importante da produção de Guimarães Rosa em Sagarana, tanto por sua estrutura narrativa quanto pelo tratamento da luta entre o bem e o mal e todo o questionamento decorrente de uma tomada de consciência do homem optando por uma dessas forças.
Narra a história da “morte” simbólica de um valentão e sua “ressurreição” como herói. É a história de um homem que é uma coisa, transforma-se em outra, e no fim volta a ser o que era, mas valorizado por essa transformação.
“Sapo não pula por boniteza, Mas porém por precisão.” Epígrafe do livro, um provérbio capiau
Leia o conto na íntegra, clicando abaixo.
Filme | "A Hora e a Vez de Augusto Matraga" (Vinícius Coimbra)
Premiado no Festival do Rio de 2011, A Hora e a Vez de Augusto Matraga venceu como Melhor Filme pelo júri oficial e popular.
O filme conta a história de Augusto Matraga (João Miguel), fazendeiro falido e violento que vive acima da lei no sertão de Minas Gerais. Em dificuldades, ele cai numa emboscada que quase o leva à morte. Renascido, Matraga volta-se para a fé e o trabalho árduo em busca de redenção.
Anos depois, chega na vila o rei do sertão, Joãozinho Bem-Bem (José Wilker), e seu bando de jagunços. Esta nova amizade atravessará seu destino. Dentro de Matraga, o santo e o guerreiro vão duelar até que chegue sua hora e sua vez.
Para quem não sai, em tempo, de cima da linha, até apito de trem é mau agouro.
Reze e trabalhe, fazendo de conta que esta vida é um dia de capina com sol quente, que às vezes custa mais a passar, mas sempre passa. E você ainda pode ter muito pedaço bom de alegria…Cada um tem a sua hora e a sua vez: você há de ter a sua.
Cantar, só, não fazia mal, não era pecado. As estradas cantam. E ele achava muitas coisas bonitas, e tudo era mesmo bonito, como são todas as coisas, nos caminhos do sertão.
Era fim de outubro, em ano resseco. Um cachorro soletrava, longe, um mesmo nome, sem sentido. E ia, no alto do mato, a lentidão da lua.
...o arranca-toco, o treme-terra, o come-brasa, o pega-à-unha, o fecha-treta, o tira-prosa, o parte-ferro, o rompe-racha, o rompe-e-arrasa: Seu Joãozinho Bem-Bem.
As pessoas não morrem, ficam encantadas.
Quando?
27/03/2021
Roda de conversa: das 16h às 18h
Onde?
Na sua casa através do aplicativo Zoom (Play Store) (Apple Store)
Participação Especial:
Apoio:
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