Confraria da Padoca promove Encontro de Cinema, Literatura e Arte.
Filme | "A Juventude" - (Paolo Sorrentino)
Fred (Michael Caine) e Mick (Harvey Keitel) - amigos de longa data, estão hospedados num hotel de luxo e representam posturas diferentes em relação ao modo de
conduzir as emoções.
Se Keitel é mais atirado, o típico cineasta apaixonado que se entrega de corpo e alma a cada novo filme, Caine é um músico aposentado que aparenta ter deixado as emoções de lado.
Há ainda uma terceira personagem - Lena, interpretada por Rachel Weisz, cujo olhar afetuoso impressiona.
É o trio que conduz o longa-metragem, seja através dos anseios e angústias de cada um ou do mero observar do que os rodeia.
Todos em ótimas e emocionantes atuações, com momentos individuais de brilho intenso.
A Juventude é como um bom vinho. Vai deixando notas suaves em nossa memória poética. Quanto mais o tempo passa, mais nos aproxima da síntese da vida, onde o que realmente importa, são as emoções que nos aproximam da essência do humano.
Conto | "Apenas um Saxofone" - (Lygia Fagundes Telles)
Apenas um saxofone é a história de uma mulher de meia idade e rica. Tinha um homem milionário que a sustentava, um jovem que lhe satisfazia e um professor espiritual com quem dormia. Possuía jóias, tapetes e uma mansão - no entanto vivia infeliz.
Vivia na saudade do seu grande amor, um saxofonista que se dedicara a ela completamente, ela era a música dele. Ele tocava com paixão o saxofone e assim mantinha a mulher. Mas a relação se desgastou. E assim ela vivia só com a lembrança.
"Levanto a pele das personagens que é a pele das palavras, quero o mais íntimo, o mais secreto e nessa busca me encontro." - Lygia Fagundes Telles
Leia o conto na íntegra, clicando abaixo.
"Os personagens de Sorrentino, questionam a idade, a proximidade da morte e o tempo, com reverência e aceitação, ainda que cheios de saudosismo." - Omelete
"Não é um filme indicado para adolescentes, nem aqueles que não tem uma percepção mais aguçada do cinema europeu, com sua narrativa mais lenta, tseus planos mais poéticos, suas imagens alegóricas [...] nem ao menos para o espectador casual.
É uma obra de arte..." - Rubens Ewald Filho
"Sorrentino observa seus heróis com o prazer de um manipulador, um entomologista, um mágico. Ele transforma seus personagens nas peças de um quebra-cabeça invisível que ele monta aos poucos." - Télérama
"Sorrentino não tem medo da estilização nem do artifício – e nisso ele segue as pegadas de seu mestre assumido, Federico Fellini. Cria suas histórias com apego pela escritura, diálogos de efeito, grandes atores e um apuro visual extraordinário. " - Cineweb
"O estilo extravagante e irônico das óperas cinematográficas de Sorrentino atinge novos patamares de bom gosto, beleza e magnificência em 'A Juventude'". - Screen International
"Quando se é jovem, tudo parece estar próximo. Isso é o futuro. Quando se é velho, tudo parece bem distante. É o passado."
- Frase do personagem Mick (interpretado por Karvey Keitel)
"A Juventude" será, para alguns, totalmente intoxicante na forma como ele trabalha sua imensa riqueza visual, a intensidade musical, a precisão das atuações"
- The Hollywood Reporter
Quando?
17/07/2021
Roda de conversa: das 16h às 18h
Onde?
Na sua casa através do aplicativo Zoom (Play Store) (Apple Store)
Participação Especial:
Apoio:
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