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16/04/2022 - "Amor" e "Vida Interminável" - Michael Haneke e Isabel Allende

Atualizado: 6 de jul. de 2022

Confraria das Lagartixas promove Encontro de Cinema, Literatura e Arte.





Filme | "Amor" de Michael Haneke


O diretor austríaco Michael Haneke em seu filme Amor (Amour, 2012) conduz uma crua e bela reflexão do fim. Emmanuelle Riva e Jean-Louis Trintignant, protagonistas, desenvolvem um trabalho delicado como Georges e Anne, músicos aposentados que vivenciam a suavidade de uma intimidade adquirida ao longo de uma vida, até que Anne sofre um derrame e tem início a caminhada para o inevitável fim.

Existe fim em tudo: no amor, na existência, na infância, na velhice. Todo o começo sempre tem seu fim. Há nesta vida vários fins. A vida, na verdade, é uma eterna despedida.






Conto | "Vida Interminável" de Isabel Allende, do livro: Contos de Eva Luna


“Há histórias secretas que permanecem ocultas nas sombras da memória; são como organismos vivos, nascem-lhes raízes, tentáculos, enchem-se de aderências e parasitas e, com o tempo, transformam-se em matéria de pesadelos. Por vezes, para exorcizar os demônios de uma recordação, é necessário contá-la como um conto.”

Assim começa “Vida Interminável”, a bela e triste história de um casal que vive junto há muitos anos em sintonia, que conservam intacta a fortaleza do corpo, as faculdades da mente e a qualidade do amor, até o momento em que tudo se desfaz, e a chama da vida escapa num sopro, transformando a vida do casal de forma repentina.


Baixar o conto para ler na íntegra. Clique no ícone abaixo.

Vida Interminável – ALLENDE, Isabel
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Download PDF • 506KB


“A imaginação e a realidade tem poucas coisas em comum.”



Michael Haneke realiza uma aterradora, dura e emotiva contemplação do fim, que dá ao espectador todo o tempo do mundo para apreciá-lo.



As brilhantes atuações de Trintignant e Emanuelle Riva, que aos 85 anos foi a mulher mais idosa já indicada ao Oscar de melhor atriz, são espetaculares.



Em tempos regrados pelo individualismo e pela solidão, Haneke nos apresenta uma forma de amar amparada pela cumplicidade e intimidade.



“Vida ... tanto tempo. A longa ... vida.”

Amor - Michael Haneke


Conto e filme revelam um amor que se passa num estágio avançado da velhice, em que a sexualidade está deslocada para projetos comuns e para uma relação de cuidado. Os casais demonstram um laço afetivo permeado por respeito, lealdade, companheirismo e cumplicidade, principalmente diante de uma situação de impotência e de finitude.






Quando?

16/04/2022

Roda de conversa: das 16h às 18h

Onde?

Na sua casa através do aplicativo ZOOM - Baixar agora! - (Play Store) - (Apple Store)


Participação Especial:




Apoio:


 

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