Confraria das Lagartixas promove Encontro de Cinema, Literatura e Arte.
Filme | "A Língua das Mariposas" de José Luís Cuerda
“A Língua das Mariposas” mostra a relação de um menino com seu professor, alterada pelo início da guerra civil espanhola. Para o pequeno Moncho, a vida está apenas começando. Ele entrou na escola, caiu nas graças do professor Don Gregório, fez amizade com Roque e melhor ainda, poderá excursionar com a banda de seu irmão mais velho, um saxofonista. Mas nem tudo são flores. O pai do garoto e seu querido professor se envolvem na Guerra Civil Espanhola, transformando em tristeza a alegria do menino.
Feche os olhos e mergulhe neste “era uma vez” sobre pessoas de verdade – uma singela homenagem aos professores, que com extrema dignidade e profunda generosidade, lutam diariamente para que acreditemos que homens como Don Gregório (a quem vocês irão conhecer), ainda são possíveis e acessíveis a todos nós.
Conto | "A Língua das Mariposas" de Manuel Rivas, gentilmente traduzido por Andrés Enrique Pires da Rocha Lora Alarcón.
Para baixar o conto e ler na íntegra, clique no ícone/botão abaixo.
OPÇÃO 1 (Site)
OPÇÃO 2 (Google Drive)
Cuerda constrói um protagonista marcado pela fragilidade, que sofre de asma, com um pai ateu e um professor inesquecível.
“A liberdade estimula o espírito dos homens fortes”. Don Gregório
"Néctar é um suco doce que as flores têm para atrair os insetos. Quando você enfia no açucareiro o dedo molhado não parece que você sente o doce como se a ponta do dedo fosse sua língua? A língua da mariposa é assim. Cheirando o néctar, a mariposa desenrola a língua e alcança o fundo do cálice da flor." Don Gregório
"Poderia guardar um segredo? Só entre nós dois: O inferno não existe. Ódio e crueldade… isso é o inferno. Às vezes, nós mesmos somos o inferno." Don Gregório
"Tilonorrinco! Tromba espiral!” Moncho
Trailer
Conto | "Herbarium" de Lygia Fagundes Telles, do livro: Seminário dos Ratos.
Uma menina do interior, apaixona-se pelo primo mais velho, um botânico, que chega da cidade grande e lá se hospeda para recuperar-se de uma doença misteriosa. Enquanto ele se restabelece, propõe a ela que saia em busca de folhas raras para sua coleção. Diante de um sentimento tão profundo e até então desconhecido, a menina se transforma.
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OPÇÃO 1 (Site)
OPÇÃO 2 (Google Drive)
"Todas as manhãs eu pegava o cesto e me embrenhava no bosque, tremendo inteira de paixão quando descobria alguma folha rara. Era medrosa mas arriscava pés e mãos por entre espinhos, formigueiros e buracos de bichos (tatu? cobra?) procurando a folha mais difícil, aquela que ele examinaria demoradamente."
"Herbarium, ensinou-me logo no primeiro dia em que chegou ao sítio. Fiquei repetindo a palavra, herbarium. Herbarium. Disse ainda que gostar de botânica era gostar de latim. Eu detestava latim, mas fui correndo desencavar a gramática cor de tijolo escondida na última prateleira da estante."
"Levantei a pedra: o besouro tinha desaparecido mas no tufo raso vi uma folha que nunca encontrara antes, única. Solitária. Mas que folha era aquela? Tinha a forma aguda de uma foice, o verde do dorso com pintas vermelhas irregulares como pingos de sangue."
"Fui andando solene porque no bolso onde levara o amor levava agora a morte."
Lygia e Cuerda nos relatam histórias da inocência perdida, da difícil transição da infância para a idade adulta. Como pano de fundo há folhas raras, borboletas com trombas em forma de espiral e pássaros que presenteiam suas companheiras com flores exóticas - a natureza com seus segredos, mistérios e seu ciclo sem fim.
Quando?
13/08/2022
Roda de conversa on-line: das 16h às 18h
Onde?
Na sua casa através do aplicativo ZOOM - Baixar agora! - (Play Store) - (Apple Store)
Participação Especial:
Apoio:
O Link de acesso a sala ZOOM, será enviado para o e-mail cadastrado em nosso site às 08h00 no dia do evento.
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