
Dia de céu azul, vento que vem do Sul e encontro de Lagartixas.
Umas que vieram do Norte e outras que entraram na roda pela primeira vez.
Filme denso, que emprestou à tarde sensações e olhares distintos.
O Amor que persiste mesmo depois da morte.
Um Drácula condenado a errar pela Terra durante séculos como um Anjo Caído em busca do Amor Perdido.
Um personagem de Schnitzler que não resiste à perda do Amor.
Ambos criam seus "Duplos".
Assim como Freud e Schnitzler, Copolla e Bram Stoker.
Desejo, paixão, amor e morte.
Fragmentos do filme e pedacinhos do conto se entrelaçaram de forma sutil e nos convidaram a tecer semelhanças entre nós e seres capazes de cravar os dentes em pescoços desavisados e alfinetar corações desavisados.
Estamos condenados a "errar" pela vida eternamente em busca do Amor?
Somos capazez de sobreviver à perda do Amor?
Delícia de tarde.
Obrigada Lagartixas.